Enquanto nesta Sexta o Mundo assiste a estréia de mais um dos filmes da franquia Star Wars, Clone Wars, os fãs da série se mantém em alvoroço constante há anos.
Na América, terra pródiga em bizarrices existe um site chamado Leia’s Metal Bikini, dedicado a (moças) fãs do “Biquíni de Metal da Princesa Leia”. Sensacional. As fotos são no mínimo imperdíveis. Não apenas pelo fato das donas posarem para fotos em lugares públicos, mas também por haver algum tipo de encontro anual delas com direito a um Jabba The Hut gigante no lugar. No site (que você tem que ver) existem centenas de fotos, biquinis de metal (da Leia, claro) para comprar, vender, grupos de discussão (se é que há mais para falar sobre isto) e por aí vai.
Clone Wars chega aos cinemas em 15 de Agosto e vai ter gente que vai falar, “pô, o filme é em animação!”. Sim, mas os três episódios mais recentes produzidos por George Lucas eram 90% feitos em computação gráfica... Pare de reclamar, veja o trailer aqui embaixo e se for um fã de carteirinha vá ver o filme sim.
Enquanto no Brasil a Anatel só agora homologou o iPhone (mas isto não quer dizer que o aparelhinho vá chegar às lojas na semana que vem), lá fora não param de ser inventados acessórios para o telefone que Steve Jobbs e seus amiguinhos criaram.
Um deles é este dock-despertador que segue o conceito da tela de visualização dos iPhones (vertical/horizontal).
Para doidos de plantão, agora dá prá ver um filminho na telinha do bicho antes de dormir, ou mesmo ser acordado com o clipe do seu artista favorito. Enquanto você dorme, seu iPhone recarrega a bateria e fica pronto para mais um dia de trabalho.
Está sendo vendido nos Estados Unidos por USD$ 79,99 e ainda vem com controle remoto.
Chega ao Brasil uma edição limitada (mesmo – serão vendidos apenas 36 pares aqui) de mais um dos tênis do segmento Luxo da ADIDAS: a edição Outono/Inverno do Micropacer Hamper (foto). Vem numa caixa igualmente chique, cheia de brindes (pen drive revestido de couro, chaveiro, mini-lanterna e outras cositas) e lá dentro tem até o tênis.
Cheio de Tecnologia, o pisante ganhou exposição no Computer Museum History Centre de Boston (Estados Unidos), pois tem um sensor programável que calcula distância percorrida pelo corredor, gasto calórico, velocidade média e etc.
Mesmo sendo prateado, prepare-se: deve ser caro. Bem caro. Na loja ADIDAS do Morumbi Shopping.
Lá fora esta série Micropacer Hamper teve algumas outras edições (sempre limitadas), como a Consortium Pack (foto abaixo), que também vinha com os “brindes” e custou EUR$ 350,00. Isto mesmo: 350 Euros.
Na cidade de Zurique (Alemanha) um hotel erguido em 1899 acaba de ser reformado para colocá-lo definitivamente como uma referência em luxo e design: o Dolder Grand Hotel. Próximo ao Rio Zurique e com vista para os Alpes, este pode se transformar num daqueles casos de “sair do hotel por quê?” graças as suas instalações.
Vale chapar com as fotos.
O site do Dolder Grand está neste link aqui. Eles oferecem 4 Top Suites e 173 quartos.
Ainda que recebido friamente nos Estados Unidos, X, o mais recente álbum de Kylie Minogue continua seguindo firme mundo afora.
Aqui no Brasil, a faixa 2 HEARTS fez parte de trilha de novela (lembrem-se, isto “faz parte do jogo” aqui), recentemente IN MY ARMS ganhou execução nas FMs e canais de clipes. A novidade é que acaba de sair lá fora mais um single/video, THE ONE (que tem direito a um ótimo remix dos Freemasons).
Injustamente, duas faixas deste disco já foram praticamente colocadas na prateleira, WOW e ALL I SEE (ambas com clipes incríveis). É uma pena. O álbum não promete nada que não possa cumprir. Kylie continua linda, bem produzida para os padrões Pop, mas há algo que parece emperrar seu trabalho de explodir globalmente.
Para mostrar mais uma vez que a australiana continua com tudo em cima, veja então o clipe de THE ONE.
O quarteto britânico lançou no dia 11 de Agosto (lá fora) seu novo single, MERCURY. Como o Brasil não ter mercado de singles presume-se que até o lançamento do novo disco dos caras, que apenas as lojas digitais deverão estar comercializando isto por aqui.
Confesso que achei bastante diferente de tudo que a banda costumava fazer. O que não posso dizer que seja totalmente ruim. Alternativos eles sempre foram e ainda não renegaram esta cena.
A edição em CD traz além da versão álbum, mais três remixes (incluindo um do CSS – sim, o Cansei de Ser Sexy).
1. Mercury 2. Mercury (Hervé is in disarray Remix) 3. Mercury (CSS Remix) 4. Mercury (Flosstrodamus Remix)
O site oficial da banda tem uma área de conteúdo paga (para fãs) que dá acesso a conteúdos exclusivos, numa postura bastante diferente de tudo que vem sendo proposto no mundo free que a Internet vem se transformando. Muitos fãs da banda vem se manifestando contrários a esta atitude do grupo e parece que isto está pegando mal. Quem quiser conhecer o pouco que se pode andar no site dos caras (sem gastar Libras), pode clicar aqui. Ou se preferir vá ao MySpace deles que tá bem atualizado e ninguém te cobra para passear ali.
A banda está na estrada, se apresentou no Lollapalooza (Estados Unidos), na semana passada e toca nos famosos festivais Reading, Leeds e V em Setembro. Do departamento do “não cofirmado oficialmente”, o Brasil parece que finalmente vai receber a banda para algumas datas em Novembro, no festival Planeta Terra em SP e no Circo Voador no Rio. A MTV também anunciou que o BP fará uma participação no VMB 2008 em 02 de Outubro.
Do novo álbum, oficialmente também sabe-se pouco. Na Internet, ainda não aparece capa ou mesmo data de lançamento.
Enquanto isto, assista ao clipe de MERCURY. Bem alternativo. E depois me digam: é impressão minha ou numa determinada cena um dos personagens identifica num mapa o Brasil (sim), com uma banana. Ehr... República das Bananas?
Scott Weiland (o segundo na foto, da esquerda para a direita) pode ser considerado um “maluco beleza” que ainda está vivo (mesmo após confessos abusos no consumo de drogas e álcool por boa parte da vida dele). Mas pô, this is Rock’n Roll!
Depois de amar, odiar, excomungar os caras do Stone Temple Pilots (banda que o lançou ao estrelato no auge do que foi a cena Grunge), e ter feito um disco solo (mal sucedido) em 1990, Weiland passou um tempo cambaleando e até que se juntou aos ex-integrantes do que já foi um dia o Guns’n Roses. Assim apareceu o Velvet Revolver. Ficaram juntos fazendo discos e turnês de 2003 até 2007. Foi aí que nosso querido cantor/maluco-beleza surtou mais uma vez e disse que não “era nada daquilo, que a banda que ele sempre amou era mesmo o Stone Temple Pilots”, reuniu os caras e pumba, o STP está de volta.
Com um projeto de álbum ainda não lançado (mas segundo muitos, já gravado), o quarteto (que não é de Seattle e sim da Califórnia) está fazendo uma turnê bastante bem sucedida pelos Estados Unidos e que vai baixar para um show em São Paulo (apenas) em 18 de Outubro. Scott Weiland anuncia aos quatro ventos que seu imbroglio com drogas e álcool acabou (apesar disto nunca ter parecido uma relação problemática entre ambas as partes).
Antes que você possa pensar, “mas e eu com isto?” – deixo 3 motivos em clipes para você considerar uma ida ao show...
Nascida na Noruega a linda (e loura) Annie lembra o som do início da carreira de Madonna e Kylie Minogue. Agora ela lança seu segundo álbum DON'T STOP (Island Records/2008). Seu ótimo disco de estréia, “Anniemal” (Warner/2005) acabou ficando inédito no Brasil (vale conferir por exemplo como é “chiclete”a faixa CHEWING GUM, clique aqui para ver o clipe). Lembra por exemplo, Tom Tom Club. E putz, parece um monte de coisas bacanas de EletroPop dos anos ’80. No seu MySpace, Annie define seu som como “de Motown, passando pela Disco e pelo Punk, com tudo que estiver pelo meio do caminho”.
Além do bacalhau como produto de exportação, acredito que a cena Pop do país onde a moça nasceu não deve ser das coisas mais animadas do Mundo. Como compatriotas eméritos o pessoal do Röyksopp faz as honras da casa ao lado da Annie, defendendo a vida inteligente na esfera musical de lá. Não venham lembrar que o A-Ha também é da Noruega. Os caras já devem estar ricos e com netos.
Quem quiser conferir como a loura está atualmente, vale o clique no player aqui embaixo para assistir ao clipe de I KNOW UR GIRLFRIEND HATES ME.
No MySpace da Annie há um link para o download gratuito de um remix deste single.
A Irlandesa é ex-vocalista da dupla Moloko (que formava junto com Mark Brydon), bem badalada no circuito alternativo aqui no Brasil nos anos 90’ e 00’ (a ponto de ter a música FUN FOR ME como tema de comercial de cigarros e tocar no Free Jazz Festival). Eis que em 2007 a cantora hoje em carreira solo lançou o álbum OVERPOWERED, que depois de algum tempo vem pipocando aqui e acolá na mídia local.
Um trabalho genial, tido por alguns como exótico (ela não tem problema nenhum em querer transitar pelo wild side do Mundo, sempre cercada de personagens e aberrações ao “politicamente correto”). Neste disco mistura Electro, Pop, Disco, Classic Funk, conseguindo ser criativo, imprevisível, excitante e ao mesmo tempo facilmente acessível. Críticos no exterior já classificam o disco de “Clássico Moderno”. Boa notícia é que o álbum foi lançado aqui no Brasil. Abaixo o clipe da faixa-título, OVERPOWERED.
Ligou o rosto e voz a pessoa? Ainda não? Então ouça o Moloko aqui que rapidinho você lembra...
Novo disco do trio inglês Keane se aproximando. Desta vez o grupo chamou Stuart Price para pilotar o novo trabalho. Price, que além de ter cuidado das duas últimas turnês de Madonna (e produzir o giga bem sucedido CD CONFESSIONS ON A DANCE FLOOR e montes de outros álbuns e remixes) tem alguns projetos e identidades paralelas (Zoot Woman, Paper Faces, Thin White Duke, Jacques Lu Cont, Les Rhythm Digitales, Man With Guitar) é praticamente um “pai de santo” da Música Pop.
O álbum da banda liderada por Tom Chaplin vai se chamar Perfect Symmetry e chega às lojas (se não vazar antes) em 13 de Outubro.
Seguindo a tendência pós-Radiohead, a banda na semana passada disponibilizou gratuitamente o primeiro single (Spiralling) no site deles. Oficialmente quem baixou, baixou (a mamata já acabou). Pros retardatários, agora é só catar em algum tracker de bit torrent ou em algum dos milhares sites de peer to peer do planeta. A primeira audição (como o Raphael do rraurl citou) lembra um pouco o The Killers. Som 70's, muito mais "animado" que as canções típicas da banda. Vale o clique no player abaixo para conhecer...
Chris Cornell já foi vocalista de uma banda ícone da cena Grunge na década de 90 (o Soundgarden) e depois conseguiu a façanha de ter um outro grupo excelente, o Audioslave. Com uma voz marcante e gritando como poucos de sua geração o moço viu (com o passar dos anos) que era hora de se adaptar aos novos tempos. Mas desta vez, ele pegou pesado. Acaba de lançar o primeiro single (LONG GONE) de seu novo álbum solo, SCREAM, que chega às lojas em Setembro. Até aí tudo bem. Mas Cornell chamou Timbaland (!!!) para produzir o disco.
Gosto do Timbaland, acho que a parceria dele com Justin Timberlake e Missy Elliott é poderosíssima, mas putz, Chris Cornell não!!! Algumas pessoas que conheço do show business local já disseram que o complica a vida do Cornell é a esposa dele. Durante sua última turnê por aqui, todos disseram que a dona é doida e coloca o moço para fazer o que ela bem entende.
Depois daquela gravação (meia boca) do tema de 007 Casino Royale, tenho medo do que pode ser este novo disco do cara. Visitem o MySpace do moço, ouçam a música, revoltem-se e ofereçam juízo a ele. Uma das faixas (novas) que aparece ali é GROUND ZERO. Tem gritinhos. Já vejo o cara dançando no clipe. Medo. WATCH OUT é outra que tem seu teaser ali. Ele podia ter feito uso do nome da canção e tomar mais cuidado.
Após alguns testes considerados positivos nos Estados Unidos em Julho, Jann Wenner, fundador-dono-publisher-editor da revista Rolling Stone anunciou que o tamanho da revista irá mudar em definitivo em Outubro.
Segundo Wenner havia uma necessidade de adequação ao mercado, os racks para revistas são geralmente padronizados e isto em alguns casos dificultava a exposição da revista em pontos de venda. O tamanho da revista diminui sim, em compensação ela passa a ter entre 16 e 20 páginas a mais, o papel passa a ser brilhoso e as edições passam a ser coladas (e não mais grampeadas).
Wenner (na foto acima) diz que o tamanho “clássico” combina apenas com nostalgia.
No Brasil ainda não há notícias sobre quando este novo padrão será adotado por aqui. A única novidade que apareceu nesta Segunda é que a editora que publica a revista (a Spring) foi 100% comprada por José Roberto Maluf. Miguel Civita que era o outro sócio, vendeu sua parte.
Acaba sendo curioso ver que o Brasil ainda é bastante inconsistente ao compararmos os charts de venda de Música em Digital (seja nas lojas ou operadoras de telefonia). A parada enviada esta semana reflete isto. Com raríssimas exceções, cada um deles tem uma cara diferente e (infelizmente) traz informações desorganizadas (por conta dos relatórios que são compilados e enviados pelos serviços digitais). Não há um padrão. Colocam por vezes os singles, em outros os nomes dos álbuns.
Dos poucos artistas que povoam a maior parte dos 10 Mais Vendidos, está Madonna (como deveria ser previsível). E assim ela deve permanecer viva e presente até a ocasião dos shows no Brasil. James Blunt é outro que por conta do sucesso de seu single (tema de novela) ainda aparece nas paradas. Pouco surpreende. O “balaio de gatos” que é a parada semanal pode ser visto clicando aqui.
Da lista, uma música pode ser considerada uma (boa) surpresa: o quarteto de R&B/Pop Cherish com seu single KILLA (que tem a participação de um dos bambambãs da cena Hip Hop, Yung Joc). Vale assistir ao bom clipe aqui embaixo. Dá prá ver que o diretor preferiu gastar mais grana com um bom coreógrafo, bailarinos e ensaiar bem todos para gravar. Honesto e bacana como a maioria dos clipes deveriam ser.
Já ouviu falar de alguma teoria fantástica sobre as canetas Bic? Já conseguiu manter ou usar uma destas esferográficas até o fim? E ela não sumiu? Uau. A fábrica francesa que produz anualmente bilhões de canetas, isqueiros e lâminas de barbear quer mais uma vez revolucionar: está lançando em parceria com a operadora Orange o Bic Phone.
O celular vai de encontro às filas provocadas pelo iPhone, não precisa de ativação, vem sem planos de minutos e similares burocráticos. Poderia sim ser considerado uma revolução no pré-pago.
Vendidos a 49 Euros, disponíveis nas cores laranja e verde, os bichinhos saem da loja prontos para uso. A bateria já vem carregada, chip instalado e você pode falar por 10 minutos sem necessidade de cadastro. Ao final destes créditos iniciais, o consumidor ativa o aparelho na Orange e ainda ganha mais 50 minutos de papo grátis. Dali em diante, é só ir comprando cartões de recarga (mas calma – é um Bic. Será que a maldição de que tudo que é Bic some vale nos celulares?).
Tanto a Bic quanto a Orange não consideram o lançamento um “celular descartável”. Eles enxergam o lançamento como uma oportunidade para um telefone extra (já imaginou a facilidade de ter um número dedicado para vender um carro ou um apartamento?). Eles também acreditam em sucesso de vendas em aeroportos (viajantes passam a ter um número local e evitam o roaming) e já pensam em lançar máquinas automáticas para comercializar os aparelhos (como aquelas que vendem refrigerantes, salgadinhos e toda sorte de coisas que possam ser penduradas). No momento o BicPhone só está a venda na França. Mas não duvido que isto chegue logo logo no Brasil. Nota pescada no Springwise. Tem também uma matéria no MSN Video sobre o BicPhone. Clique aqui para assistir.
Nos Estados Unidos uma nova marca, a Ryz (baseada em Portland), vem conseguindo uma curiosa forma de chegar ao mercado diminuindo as chances de um eventual erro em alguns de seus lançamentos. Seus produtos têm design feito por artistas e pessoas da comunidade. Os temas propostos (e selecionados) ficam expostos no site da marca e os mais votados entram em linha de produção. Os autores escolhidos recebem uma remuneração de USD$ 1.000,00 (mil dólares) mais USD$ 1,00 (um dólar) a cada par vendido. Todos os modelos custam USD$ 90,00 e são vendidos em tiragem limitada.
O modelo de negócio citado acima não pode ser considerado uma novidade já que a marca de camisetas Threadless faz isto desde 2000, vende anualmente 30 milhões de dólares e tem seus lucros sempre acima de 30% desde o início de suas operações.
O fundador da Ryz, Robert Langstaff tem experiência necessária em logística e produção neste mercado, já que trabalhou por anos na Adidas (nas filiais dos Estados Unidos e do Japão).
O que se pode concluir nestes modelos? Quando criam e votam, membros da comunidade decidem quais produtos tem mais chances de sucesso e não há mais necessidades de pesquisas. É válido lembrar que também não é necessário uma equipe de designers e um time de Vendas, já que mais uma vez os consumidores promovem os ítens que eles mais gostam.
Aqui no Brasil há uma experiência similar, da marca Camiseteria. Designs votados e escolhidos rendem ao criador R$ 600,00 em dinheiro e mais R$ 400,00 em produtos da marca.