sábado, 22 de novembro de 2008

Muito prazer, Folha Seca.

Belas iniciativas merecem exposição.
Um grupo de estudantes da Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ está trabalhando duro num projeto de um Eco Skate, feito de material orgânico. Batizado de “Folha Seca”, a matéria prima do bichinho é 100% natural e renovável. Feito basicamente com palmeira (palmito pupunha), uma bromélia (Curauá da Amazônia), bambu laminado e resina de base vegetal. Parece, mas não é madeira.Segundo eles explicam no blog deles, o bambu é um recurso não-madeireiro de rápida reposição natural e responsável pela alma do compensado, provendo flexibilidade. O Curauá, uma fibra natural extraída de uma espécie similar ao abacaxi, é responsável por dar resistência elástica ao compensado, aumentando o ponto de ruptura da colagem. A Pupunha fica então responsável pela dureza do compensado e, obviamente, pela estética superficial do skate.
Explicada a bula, o bacana é que o resultado do empenho dos caras chegou longe. Foram finalistas da Volvo Sports Design 2008 (na categoria EcoDesign) e de fato o produto final é muito bonito. Pena que ainda não está sendo comercializado.Quem quiser acompanhar a trajetória do (belo) projeto, visite o blog deles, aqui.
Havia uma matéria que fizeram com eles no Jornal Hoje, há um tempinho atrás neste post. Mas a Globo.com resolveu colocar o conteúdo apenas para assinantes. Sábia decisão a deles (!!!!). Devem estar podres de ricos com estas decisões.

Deixe o preconceito de lado e tente assistir.

Então (como um Paulistano começaria uma conversa)... “Gossip Girl” é legal e eu assisto. Pronto, falei.
Confesso que o nome do seriado me irritava (puro preconceito) e dei ombros por um tempão. Originário de uma (bem sucedida) franquia de livros de mesmo nome (da escritora Cecily Von Ziegezar), a série em sua segunda temporada mostra a relação desavergonhada de jovens endinheirados do Upper East Side de Manhattan com uma coragem surpreendente.
Nem todos retratados ali são 100% bons. Pelo contrário. E justamente este dark side deles torna a trama mais interessante. Há uma espécie de sociedade paralela destes riquinhos. Códigos de ética, punições, vinganças e jogos de interesse de fazer inveja a “Ligações Perigosas”. Ser “Pollyana” ali, não vale um post.
Todos os capítulos são orquestrados por uma voz anônima (a Gossip Girl) que dedica seu tempo a colocar os jovens e seu dia a dia em mensagens de SMS e um blog altamente colaborativo. Qualquer um com um celular nas mãos é um repórter da tal “Garota Fofoca”.
A personagem central, Serena van der Woodsen é vivida pela (muito gata) Blake Lively (no centro da foto, que fez “Quatro Amigas e Um Jeans Viajante”, junto com America Ferrara de “Ugly Betty”). Serena é linda, loura, poderosa e tem um passado de escândalos de gente grande (sendo que ela sequer tem 21 anos).
Sua melhor “amiga” é uma espécie de alter-ego-peste, Blair Waldorf (vivida por Leighton Meister, a morena da foto). Uma adorável diaba.
Povoam a série, Chuck Bass (Ed Westwick, o cabelo emo mais bizarro do seriado), que pode ser definido como “a versão de calças de Blair”; Nate Archibald (Chace Crawford) personagem que alterna momentos de “louro bonito e burro com momentos de lucidez” e os irmãos (pobres que estudam com bolsa no colégio dos ricaços), Dan Humphrey (Penn Badgley), o bom-moço-apaixonado-pela-atriz-principal e sua irmã Jenny (Taylor Momsen), uma das melhores coisas do seriado. Sua personagem assusta com as coisas que faz.
Ah sim, eles não são crias de chocadeira. Tem pais. Cujos segredos são igualmente escrotos (destaca-se Lily, mãe de Serena, vivida por Kelly Rutherford que fez Melrose Place). Gossip Girl quase poderia ser encarada como um reality show. A escritora dos livros, diz que as histórias mostram a realidade que ela via quando estudou no tal Upper East.
Deixe o preconceito pelo título de lado e tente começar a ver a série. Já estão na segunda temporada, mas dá prá “tirar o atraso” com ajuda da Internet.
Ah, assim como 99% das séries do momento, a trilha sonora que permeia os episódios é bacanérrima.
Passa no Warner Channel (aleluia, com pouco atraso em relação aos americanos), tem episódios online no site do canal e ainda dá prá assistir a temporada anterior baixando neste site.

I am your Automatic Lover... Automatic Lover...


Muito bom!
Sampleada do Like Cool.

Começou o Natal da Telefonia. Nos Estados Unidos.

A corrida pelo Natal (mesmo com crise) do setor de Telefonia/Tecnologia dos americanos oficialmente começou ontem (dia 21 de Novembro), quando foi lançado o novo modelo do Blackberry (o Storm, primeiro touchscreen da marca).
Como os americanos adoram fazer fila para qualquer coisa (ou são o povo mais organizado do planeta, ou na minha opinião, em muitos casos são figurantes para gerar factóides de Mídia) o fato é que sim, foram registradas hordas de pessoas em busca de seu novo celular, vendido em parceria com a operadora Verizon por USD$ 199,00 (desde que a pessoa se mantenha cliente da empresa por pelo menos dois anos). O aparelho vem com memória interna de 1GB, entrada de cartão micro SD para 8GB, tela de 480x360 pixels e 3,25 polegadas, câmera de 3,2 megapixels com zoom digital, foco automático, flash e estabilizador de imagem. Mas, justamente por ter tela tátil, perdeu o teclado qwerty (tão característico da marca), substituído digitalmente. Que seja tendência de mercado, mas definitivamente acho que telas touchscreen tendem a se tornar pouco práticas em alguns momentos.
Mas, a guerra pelo consumidor definitivamente está aberta. Na outra ponta estão o líder de mercado mundial (iPhone 3G, ao lado) e o recentemente lançado G1 (abaixo, o celular do Google e não um co-branded das Organizações Globo). Talvez pelo meu vício em Google e seus derivativos, me sinto inclinado a optar pelo G1 (inclusive pelo fato dele ter o tecladinho qwerty que eu tanto gosto).

Oficialmente, apenas o iPhone tardiamente está disponível no Brasil (como um dos mais caros do Mundo). Tanto o G1 quanto o Storm, ainda não foram anunciados em terras brasucas. Muambeiros, façam a festa enquanto isto.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Groove no Morro.


Enquanto Paul Van Dyk vai alinhando sua agenda para tocar no Réveillon do Rio, os caras do Groove Armada chegam ainda mais cedo, em 29 de Novembro para uma nova apresentação em terras brasileiras, desta vez no Morro da Urca (Rio). O evento faz parte de sua turnê mundial do Bacardi B Live.
O Groove Armada além de sua ótima discografia mostrou ao Mundo que está alinhado com os novos tempos, deu as costas a sua antiga gravadora e assinou contrato para gravar seus novos álbuns, justamente com a Bacardi (!!!). O deal, fez com que a empresa investisse nos álbuns dos caras e pudesse usar suas músicas em comerciais, campanhas de Marketing e ainda tem a imagem deles em eventos por todo o planeta (como este que está vindo pro Brasil). Isto sim, pode ser um dos caminhos para a (sono) “crise que a indústria fonográfica passa nos últimos anos” (bocejo).
Não esperem um DJ set do GA. Os caras trazem uma banda incrível e os shows costumam ser arrasadores.
O evento ainda tem no line up a boa dupla brasuca de DJs do The Twelves e um DJ set com Cicada (que sim, você conhece do hit “The Thing You Say” e deve garantir uma boa session de Electro). A parte que vai ter o show do Funk’n Lata a gente usa prá tomar um goró e apreciar a bela vista da Cidade Maravilhosa.
Vale fazer o bookmark na sua agenda, correr e tentar comprar o ingresso. Dia 29 de Novembro, no Morro da Urca.
Site oficial do evento, aqui.
Site do Groove Armada, aqui.
Trilha para sentir a vibe, abaixo.

Trilha sonora (eletrônica) do Réveillon do Rio.


Muita gente torce o nariz pro talento deste DJ e produtor, mas definitivamente sou fã de Paul Van Dyk. Pude ver duas de suas apresentações no Brasil e tenho um monte de seus álbuns e singles (muitos deles com ótima levada Pop).
PVD continua no pódio (na 3ª posição) do Top 100 de 2008 da revista DJ Mag e está lançando uma versão remixada de seu mais recente álbum ("In Between"/2007), agora rebatizado de "Hands On In Between".
A boa notícia pros fãs de Música Eletrônica de boa qualidade é que Van Dyk (segundo seu newsletter/foto) se apresenta no Rio de Janeiro, em 31 de Dezembro (na virada do Ano Novo), na Praia da Barra.

Dá um pouco de medo esta coisa de evento gratuito, com um artista como ele, mas vale o risco.
2009 pelo visto, vai começar com boa trilha sonora.
Abaixo, um dos clipes mais recentes de Van Dyk (com vocais do cantor Rea), "Let Go".

Site do Van Dyk, aqui.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Socorro aos Heróis.


Depois de uma "temporada no inferno" a série "Heroes" volta a dar sinais de que vai sair da UTI.
Com uma segunda temporada que sofreu baques com aquela greve dos roteiristas no ano passado e levou a história para um mar de tramas paralelas, idas e vindas no tempo que tornaram complicado para um mortal que perdesse um capítulo poder entender o que se passava (e consequentemente fez cair a audiência), eis que em 2008, a terceira fase da série (intitulada Villains), continuava morro abaixo até a capa da revista Entertainment Weekly escancarar que as coisas iam mal pros heróis.

A chamada da capa diz "Muito bem... Agora a cheerleader, o mundo e a série precisam ser salvos. Será que é tarde demais?"
Pelo visto os executivos da NBC Universal (onde o seriado é exibido nos Estados Unidos) devem ter ficado fulos da vida e resolveram levantar e sacudir a poeira (principalmente pelo fato de que a "brincadeira" de fazer cada episódio da série custa 4 milhões de dólares!!!). Só falta agora, dar a volta por cima.
Produtores foram demitidos, uma força tarefa está sendo coordenada e... a saga tem voltado a ficar boa (aleluia!). A audiência ainda não está recuperada, mas a trama tem conseguido sensíveis resultados. Ao que parece, "Villains" morre em algumas semanas e eles logo pretendem emendar uma outra, chamada "Evolutions". Com toques de esperteza, os executivos tem usado ferramentas colaborativas no site gringo da série, com os milhões de fãs da trama, para desenhar o esqueleto da nova história (através de quadrinhos online, fórums e toda sorte de conteúdos interativos).
Uma das tais artimanhas para reacender o culto aos Heróis, foi lançada recentemente com os webisódios de "Heroes - Destiny", com novos personagens e uma trama independente do seriado original. O fã site Heroes Brasil legendou e você pode ver, aqui embaixo.

O canal Universal Channel Brasil está exibindo os episódios de "Villains" com uma pequena defasagem em relação a exibição lá fora e cuja trama (já falada) começa mal, mas depois ressuscita. Até o Mohinder, que se torna uma mala sem alça, depois melhora. Personagens fracos, somem como poeira. Mas, faz parte. Se não quiser esperar, pegue os episódios legendados aqui.
Enquanto isto, longa vida aos Heróis!

Smart, edição limitada.


Comemorando os 10 anos do micro-possante Smart, a Mercedez Benz (montadora que produz os belos carrinhos) encomendou uma versão limitada assinada pela maison Hermès. Ficou bem clean e com detalhes requintados para quem quiser dispor de aproximadamente €$ 38.000 (isto mesmo, trinta e oito mil euros!).
Mas, como a crise mundial não afeta (tanto) aos endinheirados, acredito que o modelo vá se esgotar.

Notícia sampleada do (bom) LikeCool. Tem mais fotos do carro, lá.

Star Trek 2009 - A velha geração, reloaded style.


Mais uma vez JJ Abrams. E nem se trata de jabá com o cara (dado o post de Fringe ali embaixo). O fato é que um dos filmes mais esperados de 2009 é a versão que ele fez de Star Trek - num ângulo pouco abordado - onde Kirk e Spock são vistos jovens e ensaiando sua longa amizade (a custa de alguns bate-bocas e divergências entre eles).
Esta semana a Paramount divulgou um novo trailer do filme e mais uma vez a onda Trekkie mostrou seu poder ao mundo. Star Trek é além de uma franquia muito bem sucedida, o fenômeno que atravessa gerações. As buscas ao tema explodiram, matérias foram editadas em todos os cantos e o culto se reacende como sempre.

O jovem-rebelde de Kirk nesta versão é vivido pelo ator Chris Pine (que fez um monte de filmes teen nos Estados Unidos) e Spock (pré-Leonard Nimoy) aparece encarnado pelo ótimo Zachary Quinto (foto), o Sylar do seriado "Heroes".
No bem editado trailer abaixo (sem legendas), ainda dá prá ver o vilão Nero, vivido por Eric Bana (Munique, Tróia e a versão-chata de Hulk, aquela do Ang Lee).
Star Trek chega aos cinemas do Brasil simultâneamente com as telas americanas, mais precisamente no dia 08 de Maio. É verdade. Tá longe pacas.
Informações e downloads bacanas no site oficial do filme.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Brands, brands, brands...


Depois do iPhone, do G1 (celular multi-função do Google) e outros mais, a febre dos produtos em parcerias com marcas ícones de sucesso não parece que vai parar...
Agora é a vez do cross brand entre a Asus e o Skype (parte do conglomerado de empresas do e-Bay), que acabam de colocar no mercado o Asus Aiguru S1. Trata-se de um videofone perfeito para fazer (video)chamadas usando o (ótimo) programa VOIP sem necessidade de estar preso a um computador, através de redes wi-fi.
Sim, cada dia mais vivemos no Mundo Jetsons.
O brinquedo ainda não apareceu aqui pelo Brasil (pode crer que em breve vai estar nas vitrines da Santa Ifigênia em SP), e lá fora está sendo vendido a £220.
Avaliação detalhada do aparelho, neste link (em Inglês).

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Fringe. Seriado prá viciar.


Um seriado que se destacou entre as estréias deste segundo semestre nos Estados Unidos é FRINGE. Fãs de "Arquivo X" e "Alias" de cara podem se identificar com a série - mais um filhote do JJ Abrams, de "Lost".
Passadas as primeiras (e decisivas) semanas o fator "audiência" - que mede se a série será prolongada ou abortada - mostrou aos executivos da Fox americana (onde é exibida às Terças) que há público e críticas favoráveis aos temas mirabolantes.
Uma detetive (a atriz australiana Anna Torv), de uma hora para outra tem sua rotina revirada por uma série de acontecimentos surreais. Para ajudá-la, entra em sua equipe um cientista-doido, vivido pelo ótimo ator John Noble e seu filho rebelde-inteligente (o eternamente ex-Dawnson Creek, Joshua Jackson).
O surpreendente piloto da série (com duas horas de duração e que custou mais de 12 milhões de dólares) mostra que dependendo da inspiração divina de seus roteiristas a trama pode ter vida longa. Detalhe: "Fringe" nasceu de conversas entre JJ Abrams e os roteiristas que trabalhavam com ele no medonho "Cloverfield".
Quem não estiver com paciência de esperar a estréia no Brasil (no canal Warner) pode baixar os episódios, neste link (legendados em Português).
A série ainda deve ganhar uma versão em quadrinhos, está com sua segunda temporada (com pelo menos mais 22 episódios) já assegurada para 2009 e faz parte da minha lista de "favoritos do ano".
Site (gringo) oficial, aqui.