sábado, 22 de novembro de 2008

Deixe o preconceito de lado e tente assistir.

Então (como um Paulistano começaria uma conversa)... “Gossip Girl” é legal e eu assisto. Pronto, falei.
Confesso que o nome do seriado me irritava (puro preconceito) e dei ombros por um tempão. Originário de uma (bem sucedida) franquia de livros de mesmo nome (da escritora Cecily Von Ziegezar), a série em sua segunda temporada mostra a relação desavergonhada de jovens endinheirados do Upper East Side de Manhattan com uma coragem surpreendente.
Nem todos retratados ali são 100% bons. Pelo contrário. E justamente este dark side deles torna a trama mais interessante. Há uma espécie de sociedade paralela destes riquinhos. Códigos de ética, punições, vinganças e jogos de interesse de fazer inveja a “Ligações Perigosas”. Ser “Pollyana” ali, não vale um post.
Todos os capítulos são orquestrados por uma voz anônima (a Gossip Girl) que dedica seu tempo a colocar os jovens e seu dia a dia em mensagens de SMS e um blog altamente colaborativo. Qualquer um com um celular nas mãos é um repórter da tal “Garota Fofoca”.
A personagem central, Serena van der Woodsen é vivida pela (muito gata) Blake Lively (no centro da foto, que fez “Quatro Amigas e Um Jeans Viajante”, junto com America Ferrara de “Ugly Betty”). Serena é linda, loura, poderosa e tem um passado de escândalos de gente grande (sendo que ela sequer tem 21 anos).
Sua melhor “amiga” é uma espécie de alter-ego-peste, Blair Waldorf (vivida por Leighton Meister, a morena da foto). Uma adorável diaba.
Povoam a série, Chuck Bass (Ed Westwick, o cabelo emo mais bizarro do seriado), que pode ser definido como “a versão de calças de Blair”; Nate Archibald (Chace Crawford) personagem que alterna momentos de “louro bonito e burro com momentos de lucidez” e os irmãos (pobres que estudam com bolsa no colégio dos ricaços), Dan Humphrey (Penn Badgley), o bom-moço-apaixonado-pela-atriz-principal e sua irmã Jenny (Taylor Momsen), uma das melhores coisas do seriado. Sua personagem assusta com as coisas que faz.
Ah sim, eles não são crias de chocadeira. Tem pais. Cujos segredos são igualmente escrotos (destaca-se Lily, mãe de Serena, vivida por Kelly Rutherford que fez Melrose Place). Gossip Girl quase poderia ser encarada como um reality show. A escritora dos livros, diz que as histórias mostram a realidade que ela via quando estudou no tal Upper East.
Deixe o preconceito pelo título de lado e tente começar a ver a série. Já estão na segunda temporada, mas dá prá “tirar o atraso” com ajuda da Internet.
Ah, assim como 99% das séries do momento, a trilha sonora que permeia os episódios é bacanérrima.
Passa no Warner Channel (aleluia, com pouco atraso em relação aos americanos), tem episódios online no site do canal e ainda dá prá assistir a temporada anterior baixando neste site.

3 comentários:

Unknown disse...

Bacana, Claudinho, parabéns pelo blog. Vou ver se assisto a algum episódio. Não sou grande fã destas séries (e, acredite, não é preconceito), mas vou fazer um esforço. Vê se quando vier a São Paulo dá uma passada aqui no Virgula pra dar um abraço nos amigos!!!

Pedro Só disse...

Sobre a enquete, um desabafo.
Meia entrada é o caralho! Vai trabalhar, estudante!
Meia entrada pra show de música de maluco, filmão de Hollywood, teatrão digestivo... Aravapa! Fiquem em casa estudando, bando de vagabundos incultos. Ou vão pedir desconto na lan house.

Guta Nascimento disse...

[eu também tenho vergonha de dizer que gosto de Gossip Girl]